Seixos gigantes de Moeraki, Ilha do Sul, Nova Zelândia
Hoje é dia de ver as rochas como mais do que simples pedras: elas são fragmentos de tempos distantes que ainda ecoam em nossas paisagens. Suas camadas de minerais e fósseis guardam histórias acumuladas ao longo de bilhões de anos.
A imagem do dia nos leva à Nova Zelândia, onde os emblemáticos seixos de Moeraki, alguns com mais de 2 metros de diâmetro e pesando até 7 toneladas, adornam a costa. Por incrível que pareça, cada um desses gigantes esféricos começou como uma pequena pedra no fundo do mar há cerca de 65 milhões de anos, que foi crescendo lentamente ao ser envolvida por camadas de sedimentos cimentados.
No Brasil, a Bacia do Araripe, no Ceará, também traz o passado à tona. Suas formações do período Cretáceo, com 115 milhões de anos, abrigam fósseis de pterossauros, peixes, insetos e plantas, além de icnofósseis, marcas deixadas por dinossauros quando a região ainda era um vasto mar. Essas rochas nos recordam de que somos todos parte de uma história muito mais longa. Que marcas estamos deixando nesse extenso livro chamado Terra?