Catedral de Notre-Dame, Paris, França (© Julien Fromentin/Getty Images)
No coração de Paris, a icônica Catedral de Notre-Dame ressurge das cinzas. Construída entre os séculos XII e XIII, ela é mais que um marco arquitetônico – é um símbolo da identidade e da memória da França. Da coroação de Napoleão à Revolução Francesa, passando pela beatificação de Joana D’Arc e se tornando lar de corcundas fictícios, Notre-Dame já viu de tudo. Mas, em 2019, seu legado foi ameaçado por um incêndio devastador, que destruiu o telhado e sua famosa torre de madeira.
O desastre em Notre-Dame refletiu a tragédia do Museu Nacional no Brasil, consumido pelo fogo um ano antes. Por aqui, o incêndio destruiu coleções valiosas, como artefatos indígenas, móveis imperiais e obras históricas. Mas há esperança: hoje, cinco anos depois, Notre-Dame reabre suas portas, pronta para receber 14 milhões de visitantes anualmente. Enquanto isso, aguardamos que as salas do Museu Nacional se animem novamente com as vozes de visitantes em 2026. Ambos os eventos, no entanto, nos lembram que a história, por mais que seja marcada, nunca será apagada pelas chamas.